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Foto do escritorJorge Quiros

Desenho a caneta e estudos

Atualizado: 2 de abr.







DESENHO A CANETA E ESTUDOS




Há algum tempo, creio que alguns anos, descobri na simplicidade de uma caneta bic toda uma potência a ser desenvolvida em relação ao traço e ao desenho espontâneo, muitas vezes a considero - em momentos de arrebatamento da produção - melhor mesmo que uma caneta nanquim. Isto porque a caneta bic, sendo justamente menos potente que a caneta nanquim ( em relação à qualidade e à capacidade de condensar a tinta a ser alocada no papel) permite que um traço mais forte ( para os artistas de "mão pesada") sem que contudo fique muita tinta carregada no papel, pelo contrário uma caneta nanquim exige mais delicadeza ao desenhar uma vez despejando mais tinta e em maior potência ao suporte. Seria, numa comparação a grosso modo, a diferença que há entre uma direção mecânica e uma direção hidráulica - ou elétrica - em relação aos carros. Ocorre que quando se começa as práticas no desenho com caneta bic, a potência do traço vai-se aflorando pela paradoxal impotência do meio ( a caneta bic). A considero uma prática similar à da ponta seca em relação às gravuras. Venho realizando uma série interminável de estudos, alguns dos quais deixarei a serem vistos aqui, foram realizados em datas e anos diversos a partir de meados de 2020 até então:




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