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Nanquins e a sutil monocromia

Foto do escritor: Jorge QuirosJorge Quiros

Atualizado: 25 de abr. de 2024


















NANQUINS E A SUTIL MONOCROMIA



Pintar com nanquim é como que pintar - ou desenhar - assinando. Sua espontaneidade é ainda maior do que as aquarelas, cujas passam pelo filtro da cor.








Do denso grafismo à sutileza da aguada, traços, hachuras acumulam na obra a densidade, sua textura e forma. Manchas negras imensas lhe fazem o contraste, do que se atenua por aguadas transparentes...


Pinto com nanquins desde a infância, na verdade sempre utilizei todo tipo de material em mui tenra idade, mas os nanquins usava-os em maior abundância, sob maior quantidade.


Para quadrinhos, estudos, obras mesmas acabadas, por bico de pena, canetas, pincéis.


O que promove na arte de pintar a nanquim, a experimentação toda sua de liberdade, é sua quase tênue ligação ao desenho, que a aproxima ao eu do artista, uma vez sendo o desenho a linguagem mais antiga do homem. Quando se traça, por pena ou caneta, ranhuras, hachuras, traços em fim, acumulando-se ao suporte a ponto de ver ali uma teia de assinaturas, estamos no núcleo do desenho, e mesmo da gravura, se considerarmos sua essência mesma do grafismo. Quando usamos pincel e procuramos estudarmos os tons da natureza e de seus objetos nos revelados, produzindo as assim chamadas aguadas, estamos já nas águas da pintura, porém sob suas monocromias...


Pintar com nanquim é como que pintar - ou desenhar - assinando. Sua espontaneidade é ainda maior do que as aquarelas, cujas passam pelo filtro da cor.


Com os nanquins a aguada pede tão somente o tom, idem caso se use um bico de pena cortando o papel pelas hachuras.


Seu mundo é o dos claro-escuros, das luzes e sombras. O que falta-lhe o croma, os sutis tons de cinza dão-lhe a beleza, dotando suas obras de sutilizas intocáveis por outras pinturas. Os tons aumentam-lhe o contraste sob a força da monocromia. Esta é a única protagonista, regendo sob sua autocracia os diversos tons do cinza, passando do branco ao negro, como da vida a morte, mas a obra nasce por estes, estes vivem na obra como vive no mundo aquilo que nasce, que morre...




 


O processo da arte

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